Tomando como base a leitura dos livros: Lições de Arquitetura e Mortes e vida de Grandes Cidades pode-se estabelecer uma certa proximidade entre os assuntos relatados pelos autores. Jane Jacobs comenta que a relação de aproximação dos vizinhos pode promover a segurança da rua, do bairro e até da cidade e o interessante é que Hertzberger propõe a criação de alguns detalhes na construção que contribuem para essa interação entre as pessoas, como exemplo temos as Moradias Haarlemmer Houttuinen que possuem varandas com divisões em diferentes níveis para que os moradores possam conversar.
Como diz Herman: “Não é preciso muito par que as coisas sirvam como uma espécie de estrutura à qual a vida cotidiana pode ligar-se” e a partir dessa ligação surge a vida pública na Cidade, Jacobs nesse aspecto sugere por exemplo que calçadas largas podem ser mais importantes que parques infantis, pois as crianças podem ficar em segurança próximas as suas moradias e a área pode servir a outras atividades. Mas nem sempre as grandes áreas livres são bem vistas, pois o que vale é o uso e não a extensão do local. A partir da situação levantada a autora do livro sente a necessidade de um planejamento urbano em que as funções locais atraiam as pessoas em horários distintos, e completando o pensamento de Jacobs, Hertzbeger traz alternativas como a criação de claraboias de vidro em um centro musical, calçadas mais elevadas que possibilitem a apropriação do usuário a qualquer momento.
Voltando na idéia dos detalhes eu considedaria minha intervenção como um “objeto” na cidade, mas embora desprovido de tamanho, quando comparado a uma região , o acampamento é repleto de reflexões e até mesmo pode criar uma solução para áreas que não possuem um grande tráfego de pessoas. A partir do momento de criação do camping observa-se a aproximação de pessoas que buscam interagir com o projeto e até mesmo usufruírem dele, questões as quais são apontadas pelos autores.
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